segunda-feira, 4 de março de 2013

Kathmandu, Nepal, Trekking e Annapurna Circuit




Kathmandu, Nepal, trekking e Annapurna Circuit

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domingo, 3 de março de 2013

nepal-kathmandu-annapurna-circuit-trek-everest


Mapa do site - Nepal


👉Chegando ao Nepal - Visto

👉 Nosso hotel em Kathmandu

👉 O povo do Nepal

👉 A pobreza no Nepal

👉 Dinheiro no Nepal

👉 Kathmandu - Mercados públicos 

👉 Voo panorâmico no Everest

👉 Kathmandu - Durbar Square

👉 Arte nepalesa-trabalhos em madeira

👉 Swayambhunath - templo budista

👉 Tour rural saindo de Kathmandu

👉 Hotel Clube Himalaya

👉 Galeria de Fotos Nepal 01

👉 Galeria de Fotos Nepal 02

👉 Curiosidades do Nepal

👉 Trekking no Himalaya

👉 Annapurna Circuit Trek

👉 Dia 01 Besisahar to Bhulbhule

👉 Dia 02 - Bhulbhule to Chamje

👉 Dia 03 - under construction

👉 Dia 03 - under construction




👉

👉 Under construction


Indice remissivo
(clique sobre o assunto desejado)

ATMs no Nepal

Altitude - efeitos sobre o corpo

Annapurna Circuit Trek

Bebida alcoolica no Nepal - raksi

Besisahar

Bhulbhule

Chuvas no Nepal - médias historicas

Daylight - numero de horas de luz natural no Nepal

Durbar Square - Kathmandu

Kathmandu - Temperatura media

Luz do dia - media de duração do dia em Nepal 

Mal da montanha (mal da altitude)

Massacre da família real nepalesa

Moeda nepalesa

Operadoras de turismo em Kathmandu

Preços no Nepal

Raksi - alcoholic beverage 

Swayambhunath - templo budista

Quando ir ao Nepal 

Teahouses no Nepal

Trekking no Nepal - quando ir

Trekking - os melhores trekkings no Nepal

Visto de entrada no Nepal

Voo sobre o Himalaya













quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Chegando ao Nepal


Chegando ao Nepal
Nepal in the world



Após um voo sem sobressaldos, saindo de Varanasi, India, pousamos no Aeroporto de Kathmandu. É um aeroporto simples, pequeno, simpático, parece desses do interior do Brasil. Os viajantes são todos turistas, e quase todos europeus ou americanos. Somos os únicos brasileiros, eu e Solange.




Visto de entrada no Nepal

O visto nepalês é tirado ali mesmo no aeroporto. Como (imagino) todos os voos com destino a Kathmandu saem da India ou China, o visto nepalês devia ser dispensado já que os indianos e chineses “peneiram” os visitantes. Também acho difícil alguém querer se esconder ou entrar clandestinamente no Nepal. Os nepaleses me desculpem, mas existem outros lugares mais interessantes para se refugiar.
Mas, antes de viajar, consultei e descobri que o visto nepalês é exigido e emitido na chegada, no Aeroporto. Fui já preparado, com duas fotos do tamanho das do passaporte, e alguns dólares americanos no bolso. 

O visto é emitido para todo mundo, aparentemente sem critério nenhum,  indiscriminadamente. Logo vi que é uma exigência feita apenas para arrecadar dólares, um caça-níquel. E o pagamento é feito cash, ali, na hora. Não aceitam cartões de crédito, tem que ser no cash mesmo.  Logo ao chegar, preenchemos um formulário de entrada. Não tinha caneta nem mesa ou algum tipo de aparador para escrever. Muitos turistas preenchiam o formulário no chão, agachados. Por que este formulário não existe na internet ? Todos iriam chegar com ele em mãos, já preenchidos.

    Uma moça nepalesa muito bonita arrecada a taxa, que é de USD 25 por turista. Ainda bem que é barato ! Ela preenche recibos à caneta esferográfica, em duas vias, usando papel carbono  ! Ela parece robotizada, escreve recibos freneticamente, com uma rapidez incrível. A informática ainda não chegou aqui no Aeroporto de Kath. Para os turistas desavisados, sem cash, existe uma ATM e um Exchange no local. E para os que não trouxeram foto, existe uma cabine que tira fotos instantâneas, na hora, a preço de ouro.


Fila para o visto...


Turistas tiram fotos instantâneas. A esquerda, um turista de joelhos preenche o formulário de entrada. O processo do visto é todo amador, improvisado
Enfim Nepal ! Fico meio eufórico, estamos aqui no fim do mundo ! Solange nem acredita, parece estar sonhando ! Esta é a primeira impressão : Paris, New York, London, Rio, é tudo lugar-comum. Sinto que estou num lugar especial, onde poucos brasileiros tiveram interesse em visitar.
Enfim, tiramos o visto, chega o bendito e maravilhoso homem do transfer, que nos leva até ao hotel. O transfer é serviço supimpa. Quem diria, aqui onde Judas perdeu as meias, pois as botas ele perdeu antes,  tem um carinha nos esperando, com uma plaquinha na mão ! 





 Nepal Kathmandu Everest Annapurna treking 

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Hotel em Kathmandu


Nosso hotel em Kathmandu e primeiro passeio

Nosso transfer nos leva ao hotel. Primeiras impressões de Kathmandu. Vamos, eu e Solange, observando pela janela, Kath-tour. É um lugar feio, sujo, poluído, desolador. Fico um pouco receoso sobre o que os próximos dias nos reserva. O transfer entra numa avenida larga, movimentada e em seguida dobra numa ruela estreita, cheia de vacas (e consequentemente, de bosta de vaca também), “estamos chegando”, anuncia.

O transfer nos explica que as vacas, tal qual na India, são sagradas aqui no Nepal. Entretanto, não vimos muitas delas neste país.



Vacas sagradas na rua do Hotel.



Fico ressabiado, estamos numa região nada sofisticada, o “nosso” hotel não deve ser dos melhores. Afinal ele fica numa ruela cheio de vacas e suas fezes.

Para nossa alegria, surge um estupendo oásis no meio daquela paisagem desoladora ! É o Crowne Plaza Kathmandu-Soaltee, olha só que nome pomposo, para local idem também pomposo. “Ostra nasce no lodo, gerando pérola fina !” Ufa !



O Crowne Kathmandu se parece com os grandes hotéis da India. É situado em uma grande area, tem uma portaria rigorosa. Dentro dessa chácara, bem no centro, fica o hotel propriamente dito (sede e quartos). Isso faz com que todos fiquem distantes da miséria lá fora. Cruel...

Mal chegamos, fizemos check-in e para aproveitar nossa curta estada no Nepal, resolvemos sair para um passeio de fim-de-tarde.  Na recepção do hotel, perguntamos se é perigoso andar pelas ruas, quais as medidas de segurança. O funcionário diz sorrindo que é “absolutely safe”, que podemos andar nas ruas a vontade, no worry. Nessas horas, dá uma tristeza na gente, pena que no Brasil não se escuta isso. Nesse quesito, perdemos até para o Nepal. De fato, pesquisei agora, a taxa de homicídios em 2011 no Nepal foi 2,8/100.000. Essa é uma medida adotada internacionalmente. Neste mesmo ano a taxa do Brasil foi de 21,0/100.000, ou seja 21 homicidios para cada grupo de 100 mil pessoas. Esses indices indicam que o Brasil é quase 8 vezes mais violento que o Nepal.
        De qualquer forma, saímos do hotel um pouco cautelosos. Andamos pela ruela desviando das vacas, chegamos à grande avenida


É domingo, por isso o comércio está fechado, ainda assim a avenida está movimentada, há muita gente andando a pé, ela lembra um pouco a São João (São Paulo). Há muito lixo nas ruas, cães magros aqui e acolá. Os prédios são velhos, quase tudo no Nepal parece ser velho, exceto alguns carros, que passam correndo, são carros bons, Hondas, Toyotas. Muitas mulheres passeiam na calçada, é diferente da India, país machista, onde as mulheres não saem de casa; e quando saem, correm o risco de serem estupradas. 


       Duas lojas de pipas estão abertas, é domingo, dia de soltar pipa. .Muita gente, adultos, estão comprando pipas e acessórios. Soltar pipas aqui é assunto sério, é o “esporte” nacional.
Vimos outras  lojinhas abertas, e observei que existem várias ATMs, é a força da grana se alastrando mundo afora; seguimos o passeio até chegar a um Mercado Municipal. Observamos as pessoas, o transito, o comércio.
     Voltamos ao hotel, cansados, mas felizes pelo fantástico passeio. Primeira impressão sobre Nepal : ela parece uma India um pouco melhorada.
      O mundo é anárquico, heterogêneo, diferente, é um grande mosaico. Nepal é tudo isso.





segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O povo do Nepal


O povo do Nepal

Os homens são baixos e atarracados, dão impressão de serem resistentes, apesar de serem quase todos magros. Tem pele escura, jambo. Eu vi apenas um nepalês careca, Kamal, o nosso guia. Calvice aqui é coisa rara.
Os homens nepaleses gostam de roupas coloridas, diferentes; calças jeans e camisetas de algodão com estampa. Porem usam roupas simples, dessas de liquidação na 25 de Março. Gostam de usar tênis ou sandálias do tipo São Francisco de Assis.


From gonepaltours.com
As mulheres gostam de vestir sáris, lindos e coloridos, porem de cores frias. Diferente dos sáris das mulheres indianas, de cores quentes e fortes.
Moças com trajes tipicos nepaleses, a moça que olha para camera tem uma tikka, que é a pinta na testa.

Os nepaleses em geral são tristes e taciturnos, tem um jeito de ingênuos, inofensivos. São meio robóticos, pensativos. Nos olham curiosos, acham a Solange bonita e ficam secando descaradamente. 
Tal qual no Brasil, não existe uma etnia dominante no Nepal, as pessoas são muito diferentes uma das outras. 

Sem dúvida a etnia mais famosa do Nepal é a sherpa. Eles vieram do Tibete, e se instalaram nos Himalaias. Ambientados em lugares altos, desenvolveram grande resistência física em temperaturas extremas (baixas e altas). São famosos pelos seus serviços de porter (carga). 

Moça sherpa - From gonepaltours.com
Sherpa porter - from gonepaltours.com

Chegamos numa época especial no Nepal (inicio de outubro). Era o período do festival  Dashain (ou festival Badadashain ou ainda Vijaya Dashami) que faz parte do calendário religioso hindu. Nesse período de festas, que se repete anualmente, as pessoas se visitam, se reúnem e fazem juntos cerimônias religiosas de benção. É um período de confraternização e de adoração a alguns deuses . O guia nos explica que muita gente viaja nesta época, geralmente para visitar parentes distantes, que não se encontram com frequência. Vimos algumas manifestações públicas religiosas, por toda parte.
Várias pessoas estão com uma pinta vermelha na testa, que é feita pelos mais velhos nos mais jovens, num ritual de benção. Essa pinta, chamada de tikka, é feita de arroz e corantes.  Cerca de 85% dos nepaleses são hinduistas. O budismo tem forte influencia no Nepal, pois foi neste pais que nasceu Buda; os nepaleses tem imenso orgulho disso.

kathmandu nepal sherpa annapurna everest trekking 

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Pobreza no Nepal


Pobreza no Nepal

A pobreza é endêmica no Nepal, mas aqui ela é mais “decente” e menos cruel que vimos na India. Os nepaleses pobres, que constituem a maioria,  me pareceram bem alimentados, bem vestidos, embora desprovidos de luxos.  Usam tudo velho, bicicleta velha, chinelo velho, tenis velho, camisa velha. Diria até que não são pobres, são gente humilde. Aparentemente a economia do país se baseia nos minifúndios, onde se pratica a cultura de subsistência (as familias criam animais, plantam e colhem para seu próprio consumo). Várias familías na zona rural tem búfalas para produção de leite e criam cabritos para corte.


O sub emprego é comum no Nepal, é o caso desses vendedores de frutas.

Menino catador de lixo em Kathmandu
Lixo nas ruas, em Kathmandu



Nosso guia explicou que a maioria dos Nepaleses são analfabetos.



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Dinheiro no Nepal



 Dinheiro no Nepal


A moeda do país é a Rúpia Nepalesa,  a sigla internacional é NPR (Nepalese Rupee). O cambio atual (agosto de 2011) é 1,00 USD = 76 NPR. 

Em Kathmandu existem várias ATMs, de forma que é possivel se fazer saques (meu cartão é VISA, não sei se outras bandeiras atendem o país) em moeda local. As ATMs, como na India, são bem simples, e são menores que um lavabo de apartamento. Não deixa de ter sua razão, afinal ATMs são para uma só pessoa, e sendo pequena, garante privacidade e segurança. 



Preços no Nepal 


 Os preços no Nepal são bem acessiveis (preços de agosto 2011):
  • Coca Cola lata    R$ 1,00
  • Almoço em bom resturante, incluindo bebida  R$ 35,00 / casal
  • Almoço em resturante A++, com bebida R$ 60,00 / casal
  • Lanche em lanchonete , R$ 20,00 / casal
    Gorjeta, costumava oferecer 100 NPR (aprox. R$ 1,50) por pequenos serviços, pelo que ficavam satisfeitos.










segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Mercado de frutas

Blog de viagem – Nepal – Kathmandu

Fomos num Mercado Público, na verdade estavamos andando na rua e acabamos por encontra-lo e resolvemos dar uma olhadela. É, como tudo é no Nepal, um lugar desolador, improvisado e até mais ou menos organizado. Alguns vendem seus produtos dentro do mercado e outros lá fora (estes, suponho que sejam piratas, não autorizados, mas estão por ali por falta de outra oportunidade de trabalho).

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Vendedoras de frutas e verduras. Observem o sari verde-limão da senhora.

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Vendedoras no patio do Mercado Publico, Kathmandu, Nepal.

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Vendedores de banana em Kathmandu, Nepal. Solange lá atras…DSC02137-Nepal

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Vôo sobre o Himalaya– O Everest

Voo sobre o Himalaya e Everest

Quando saimos do Brasil, pesquisamos se havia algum vôo panorâmico sobre a Cordilheira do Himalaia. Já que um trekking até o Everest é muito caro, e temos pouco tempo de férias; ficamos com vôo. Pensei em alugar um carro ou mesmo ir de ônibus de Kathmandu até ao sopé do Everest, não é longe, mas nossa estada no Nepal é bastante curta. Descobrimos que existem vários vôos panorâmicos saindo de Kathmandu. Também descobrimos que não adianta reservar e pagar antes pela internet, por que pode não haver teto no dia da reserva feita e nem nos dias seguintes; daí voce vai embora sem voar e perde a grana.
Tão logo que chegamos, falamos com o guia para providenciar a reserva do vôo, por que temiamos por não haver vagas. Ele disse que deviamos fazer o vôo o mais breve possível, pois o tempo poderia fechar.  Antes, perguntamos se havia vôos de helicoptero, e ele nos informou que existem esses vôos, mas custam 900 dólares per capita, 1800 o casal; desistimos, de avião é mais seguro…
    Fomos a uma agencia de turismo que faz vôo sobre o Himalaia, pagamos 190 USD per capita. Isso equivale a 16.400 rúpias nepalesas, uma fábula aqui.  Achei caro, para os padrões nepaleses, mas o avião foi pago em dólares americanos, e a gasolina é importada e a aeromoça deve ser bonita.
A moça da agencia informou que o vôo circundava o Everest. Solicitei a ela então assentos nas janelas que ficam ao lado da montanha. Isto é se o avião circundasse o Everest no sentido horário, eu ficaria no assento ao lado direito. Ela deu um sorriso amarelo, tinha mentido para mim. Disse que não ia circundar o Everest e sim passar ao lado, e que o Everest estaria a esquerda do avião na ida e a direita na volta. 
    No dia seguinte fomos ao aeroporto, que era um bem pequeno, de voos regionais.


A empresa aérea se chamava Guna. O avião era pequeno e bem velhinho. Monomotor, de um só ventilador. Arno, comprado nas Casas Bahia.  Se não caiu até hoje, não vai ser hoje, pensei. 
Com 16 lugares, o avião por fora parecia um charuto, e por dentro lembrava uma manilha gigante.
Decolamos, a expectativa era grande, afinal desde criança a gente aprende que o maioral é o Everest, etc. O vôo é inegavelmente lindo, tem uma aura de aventura, etc, mas são dois os problemas : o avião sobrevoa muito acima da cordilheira, e muito longe dela, de forma que vimos tudo lá de cima, tudo muito pequenininho. Eu esperava visões espetaculares, tipo Discovery em HD, com voôs ao lado do Everest, com avistamentos de abismos, trilhas, montanhas de neve, etc. Fiquei um pouco decepcionado, esperava mais. Mas, somando e subtraindo, dividindo e multiplicando, chega-se a um saldo positivo, valeu a pena. Afinal, ir até ao Nepal e não ver o Everest é vacilo.



Os passageiros se revezavam para ver a cordilheira de frente, na cabine dos pilotos.


nn