Gosto de fotografar cenas do dia-a-dia, mas não tenho talento para isso. As vezes fico temeroso das pessoas não gostarem de ser fotografadas, e usarem isso como argumento para me subtrair a camera fotográfica ou cobrar “direitos de imagem” (isso já aconteceu comigo). É dificil um instantâneo bom, por que o ritmo da viagem é alucinante, não dá tempo para escolher melhores angulos, de esperar boa luminosidade; ou de parametrizar a câmera. Na maioria das vezes, a falta de um ângulo melhor é o maior problema. Ainda assim, captei algumas cenas, que retratam um pouquinho do Nepal.
Lojas de pipas. Mulher parece estar gritando comigo, convidando a entrar na loja.
Vendedores ambulantes de frutas.
Menino recolhe lixo, lá atras, vê-se outro menino sentado (logo depois da porta). O trabalho e o abandono infantil é comum no Nepal.Sapateiro conserta sandálias e fregues aguarda sentado num caixote, paciente.Sapateiro / engraxate aguarda cliente. O que me surpreendeu nesta foto é o pé-de-ferro. Meu pai tinha um,igualzinho, o mesmo design. Tenho este pé-de-ferro até hoje.
Um barzinho fuleiro, do tipo “frito na hora”. As manchas brancas no chão são de farinha, e o recepiente branco deve ser o quitute a ser fritado na hora. E aí, vamos encarar ? Até hoje, ninguem morreu.
Mais um barzinho muquifo, do tipo “Jesus me chama”.
Artesanato – cerâmica. Os pratinhos pequenos são usados para queimar velas em templos.
Loja de artesanatos.
Loja de artesanatos (corte da foto anterior). O cartaz na foto oferece filme para fotografia, ASA 200, 40 exposições; e fita cassete (!).
Menina vende pratos descartáveis, feito de folhas vejetais. Ecologicamente super-correto.
Vendedor de romãs. Lá atras, o dono do bar porcalhão joga o esgoto na calçada. Sujeira no Nepal é coisa séria.
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