Kathmandu, Nepal, trekking e Annapurna Circuit
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Viagem ao Nepal. Kathmandu, voo Everest, Swayambhunath, Durbar Square, Annapurna Circuit trekking, e outros assuntos sobre o país.
Nepal in the world |
From gonepaltours.com |
Moças com trajes tipicos nepaleses, a moça que olha para camera tem uma tikka, que é a pinta na testa. |
Moça sherpa - From gonepaltours.com |
Sherpa porter - from gonepaltours.com |
A pobreza é endêmica no Nepal, mas aqui ela é mais “decente” e menos cruel que vimos na India. Os nepaleses pobres, que constituem a maioria, me pareceram bem alimentados, bem vestidos, embora desprovidos de luxos. Usam tudo velho, bicicleta velha, chinelo velho, tenis velho, camisa velha. Diria até que não são pobres, são gente humilde. Aparentemente a economia do país se baseia nos minifúndios, onde se pratica a cultura de subsistência (as familias criam animais, plantam e colhem para seu próprio consumo). Várias familías na zona rural tem búfalas para produção de leite e criam cabritos para corte.
O sub emprego é comum no Nepal, é o caso desses vendedores de frutas.
Menino catador de lixo em Kathmandu
Lixo nas ruas, em Kathmandu
Nosso guia explicou que a maioria dos Nepaleses são analfabetos.
Coca Cola lata R$ 1,00 Almoço em bom resturante, incluindo bebida R$ 35,00 / casal Almoço em resturante A++, com bebida R$ 60,00 / casal Lanche em lanchonete , R$ 20,00 / casal
Blog de viagem – Nepal – Kathmandu
Fomos num Mercado Público, na verdade estavamos andando na rua e acabamos por encontra-lo e resolvemos dar uma olhadela. É, como tudo é no Nepal, um lugar desolador, improvisado e até mais ou menos organizado. Alguns vendem seus produtos dentro do mercado e outros lá fora (estes, suponho que sejam piratas, não autorizados, mas estão por ali por falta de outra oportunidade de trabalho).
Vendedoras de frutas e verduras. Observem o sari verde-limão da senhora.
Vendedoras no patio do Mercado Publico, Kathmandu, Nepal.
Vendedores de banana em Kathmandu, Nepal. Solange lá atras…
Quando saimos do Brasil, pesquisamos se havia algum vôo panorâmico sobre a Cordilheira do Himalaia. Já que um trekking até o Everest é muito caro, e temos pouco tempo de férias; ficamos com vôo. Pensei em alugar um carro ou mesmo ir de ônibus de Kathmandu até ao sopé do Everest, não é longe, mas nossa estada no Nepal é bastante curta. Descobrimos que existem vários vôos panorâmicos saindo de Kathmandu. Também descobrimos que não adianta reservar e pagar antes pela internet, por que pode não haver teto no dia da reserva feita e nem nos dias seguintes; daí voce vai embora sem voar e perde a grana.Tão logo que chegamos, falamos com o guia para providenciar a reserva do vôo, por que temiamos por não haver vagas. Ele disse que deviamos fazer o vôo o mais breve possível, pois o tempo poderia fechar. Antes, perguntamos se havia vôos de helicoptero, e ele nos informou que existem esses vôos, mas custam 900 dólares per capita, 1800 o casal; desistimos, de avião é mais seguro…Fomos a uma agencia de turismo que faz vôo sobre o Himalaia, pagamos 190 USD per capita. Isso equivale a 16.400 rúpias nepalesas, uma fábula aqui. Achei caro, para os padrões nepaleses, mas o avião foi pago em dólares americanos, e a gasolina é importada e a aeromoça deve ser bonita.A moça da agencia informou que o vôo circundava o Everest. Solicitei a ela então assentos nas janelas que ficam ao lado da montanha. Isto é se o avião circundasse o Everest no sentido horário, eu ficaria no assento ao lado direito. Ela deu um sorriso amarelo, tinha mentido para mim. Disse que não ia circundar o Everest e sim passar ao lado, e que o Everest estaria a esquerda do avião na ida e a direita na volta.No dia seguinte fomos ao aeroporto, que era um bem pequeno, de voos regionais.
Decolamos, a expectativa era grande, afinal desde criança a gente aprende que o maioral é o Everest, etc. O vôo é inegavelmente lindo, tem uma aura de aventura, etc, mas são dois os problemas : o avião sobrevoa muito acima da cordilheira, e muito longe dela, de forma que vimos tudo lá de cima, tudo muito pequenininho. Eu esperava visões espetaculares, tipo Discovery em HD, com voôs ao lado do Everest, com avistamentos de abismos, trilhas, montanhas de neve, etc. Fiquei um pouco decepcionado, esperava mais. Mas, somando e subtraindo, dividindo e multiplicando, chega-se a um saldo positivo, valeu a pena. Afinal, ir até ao Nepal e não ver o Everest é vacilo.
Os passageiros se revezavam para ver a cordilheira de frente, na cabine dos pilotos.