Viagem ao Nepal. Kathmandu, voo Everest, Swayambhunath, Durbar Square, Annapurna Circuit trekking, e outros assuntos sobre o país.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Hotel em Kathmandu
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
O povo do Nepal
O povo do Nepal
From gonepaltours.com |
Moças com trajes tipicos nepaleses, a moça que olha para camera tem uma tikka, que é a pinta na testa. |
Sem dúvida a etnia mais famosa do Nepal é a sherpa. Eles vieram do Tibete, e se instalaram nos Himalaias. Ambientados em lugares altos, desenvolveram grande resistência física em temperaturas extremas (baixas e altas). São famosos pelos seus serviços de porter (carga).
Moça sherpa - From gonepaltours.com |
Sherpa porter - from gonepaltours.com |
Chegamos numa época especial no Nepal (inicio de outubro). Era o período do festival Dashain (ou festival Badadashain ou ainda Vijaya Dashami) que faz parte do calendário religioso hindu. Nesse período de festas, que se repete anualmente, as pessoas se visitam, se reúnem e fazem juntos cerimônias religiosas de benção. É um período de confraternização e de adoração a alguns deuses . O guia nos explica que muita gente viaja nesta época, geralmente para visitar parentes distantes, que não se encontram com frequência. Vimos algumas manifestações públicas religiosas, por toda parte.
kathmandu nepal sherpa annapurna everest trekking
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Pobreza no Nepal
Pobreza no Nepal
A pobreza é endêmica no Nepal, mas aqui ela é mais “decente” e menos cruel que vimos na India. Os nepaleses pobres, que constituem a maioria, me pareceram bem alimentados, bem vestidos, embora desprovidos de luxos. Usam tudo velho, bicicleta velha, chinelo velho, tenis velho, camisa velha. Diria até que não são pobres, são gente humilde. Aparentemente a economia do país se baseia nos minifúndios, onde se pratica a cultura de subsistência (as familias criam animais, plantam e colhem para seu próprio consumo). Várias familías na zona rural tem búfalas para produção de leite e criam cabritos para corte.
O sub emprego é comum no Nepal, é o caso desses vendedores de frutas.
Menino catador de lixo em Kathmandu
Lixo nas ruas, em Kathmandu
Nosso guia explicou que a maioria dos Nepaleses são analfabetos.
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Dinheiro no Nepal
Dinheiro no Nepal
Em Kathmandu existem várias ATMs, de forma que é possivel se fazer saques (meu cartão é VISA, não sei se outras bandeiras atendem o país) em moeda local. As ATMs, como na India, são bem simples, e são menores que um lavabo de apartamento. Não deixa de ter sua razão, afinal ATMs são para uma só pessoa, e sendo pequena, garante privacidade e segurança.
Preços no Nepal
Coca Cola lata R$ 1,00 Almoço em bom resturante, incluindo bebida R$ 35,00 / casal Almoço em resturante A++, com bebida R$ 60,00 / casal Lanche em lanchonete , R$ 20,00 / casal
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Mercado de frutas
Blog de viagem – Nepal – Kathmandu
Fomos num Mercado Público, na verdade estavamos andando na rua e acabamos por encontra-lo e resolvemos dar uma olhadela. É, como tudo é no Nepal, um lugar desolador, improvisado e até mais ou menos organizado. Alguns vendem seus produtos dentro do mercado e outros lá fora (estes, suponho que sejam piratas, não autorizados, mas estão por ali por falta de outra oportunidade de trabalho).
Vendedoras de frutas e verduras. Observem o sari verde-limão da senhora.
Vendedoras no patio do Mercado Publico, Kathmandu, Nepal.
Vendedores de banana em Kathmandu, Nepal. Solange lá atras…
domingo, 17 de fevereiro de 2013
Vôo sobre o Himalaya– O Everest
Voo sobre o Himalaya e Everest
Quando saimos do Brasil, pesquisamos se havia algum vôo panorâmico sobre a Cordilheira do Himalaia. Já que um trekking até o Everest é muito caro, e temos pouco tempo de férias; ficamos com vôo. Pensei em alugar um carro ou mesmo ir de ônibus de Kathmandu até ao sopé do Everest, não é longe, mas nossa estada no Nepal é bastante curta. Descobrimos que existem vários vôos panorâmicos saindo de Kathmandu. Também descobrimos que não adianta reservar e pagar antes pela internet, por que pode não haver teto no dia da reserva feita e nem nos dias seguintes; daí voce vai embora sem voar e perde a grana.Tão logo que chegamos, falamos com o guia para providenciar a reserva do vôo, por que temiamos por não haver vagas. Ele disse que deviamos fazer o vôo o mais breve possível, pois o tempo poderia fechar. Antes, perguntamos se havia vôos de helicoptero, e ele nos informou que existem esses vôos, mas custam 900 dólares per capita, 1800 o casal; desistimos, de avião é mais seguro…Fomos a uma agencia de turismo que faz vôo sobre o Himalaia, pagamos 190 USD per capita. Isso equivale a 16.400 rúpias nepalesas, uma fábula aqui. Achei caro, para os padrões nepaleses, mas o avião foi pago em dólares americanos, e a gasolina é importada e a aeromoça deve ser bonita.A moça da agencia informou que o vôo circundava o Everest. Solicitei a ela então assentos nas janelas que ficam ao lado da montanha. Isto é se o avião circundasse o Everest no sentido horário, eu ficaria no assento ao lado direito. Ela deu um sorriso amarelo, tinha mentido para mim. Disse que não ia circundar o Everest e sim passar ao lado, e que o Everest estaria a esquerda do avião na ida e a direita na volta.No dia seguinte fomos ao aeroporto, que era um bem pequeno, de voos regionais.
Decolamos, a expectativa era grande, afinal desde criança a gente aprende que o maioral é o Everest, etc. O vôo é inegavelmente lindo, tem uma aura de aventura, etc, mas são dois os problemas : o avião sobrevoa muito acima da cordilheira, e muito longe dela, de forma que vimos tudo lá de cima, tudo muito pequenininho. Eu esperava visões espetaculares, tipo Discovery em HD, com voôs ao lado do Everest, com avistamentos de abismos, trilhas, montanhas de neve, etc. Fiquei um pouco decepcionado, esperava mais. Mas, somando e subtraindo, dividindo e multiplicando, chega-se a um saldo positivo, valeu a pena. Afinal, ir até ao Nepal e não ver o Everest é vacilo.
Os passageiros se revezavam para ver a cordilheira de frente, na cabine dos pilotos.
nn
sábado, 16 de fevereiro de 2013
Açougue nepales
Das curiosidades da India e Nepal, a que mais salta aos olhos é o modo que eles vendem carne. Na India, vimos pouca carne à venda, por ser um país muito veggie, e também por que a carne é muito cara. Na India, as vacas e bois são sagrados e o porco é um animal considerado impuro, por isso não há muito consumo de carne.
No Nepal (e na India), os açougues são coisas que causam estranheza, a carne é vendida sem controle sanitário nenhum, sem qualquer tipo de cuidado. Eu já vi situação semelhante no nordeste do Brasil, mas isso foi há muito tempo atrás.
Rapaz trabalhando com carne, e um cachorro fica a espera de alguma sobra.
A falta de refrigeração tem lá sua justificativa, afinal tanto Nepal quanto India não tem energia eletrica farta e barata. Nestes paises os blecautes são frequentes, todos os dias, e várias vezes ao dia. Se os ecologistas não deixarem sair a Belo Monte, corremos o risco de ficar na mesma situação.
Mulher vende carne de cabrito. Atrás da porta, sem querer, captei uma mão que parece postada em oração.
A impressão que se tem é que a produção e comércio de carne no Nepal é uma atividade artesanal, informal. A mulher da foto acima, por exemplo, parece que vende carne de cabrito em frente a sua casa, e posso jurar que foi ela que criou e abateu o animal.
Porco a venda. Atras, carnes ao sol. Ao fundo, frangos.
Frangos gordos a venda, e ao sol.
Mulher vende carne de frango, numa avenida movimentada de Kathmandu. A água do balde deve ser para dar uma lavadinha no frango, antes de entrega-lo ao cliente. O chão está bem molhado, ela vendeu bem hoje.
Solange em frente a um expositor de carne de cabrito. Lá atrás, Coca-Cola, isso voce acha em todos os confins do mundo.